“Convênio pode garantir a perfuração de dois poços artesianos em Hulha Negra”, informa Bexiga.


Os vereadores foram recebidos pelo diretor do DDA, Jaime Martini.

A falta de água potável no interior de Hulha Negra é um problema histórico. Com a chegada dos meses mais quentes a situação tende a piorar. Preocupados em solucionar esses impasses o vereador Bexiga e os vereadores da Comissão de Agricultura da Câmara de Vereadores, se reuniram no início desta semana, na capital gaúcha, com o diretor do Departamento Infraestrutura Rural, Irrigação e Usos Múltiplos da Água (DINFRA), Vilmar Galvão, para trata assuntos de interesses do município.
Bexiga disse que durante o encontro Galvão informou que existe uma máquina utilizada na perfuração de poços artesianos que, atualmente, está sendo utilizada em Canguçu. O diretor afirmou que existe a possibilidade desta perfuratriz ser destinada para Hulha Negra através de convênio entre a prefeitura e o departamento. Inicialmente, deve ser feito a perfuração de dois poços.
A abertura destes dois poços artesianos no interior do município é imprescindível para a conclusão do projeto técnico de rede de água do Programa Água para Todos, que irá beneficiar todas as comunidades rurais de Hulha Negra.

Menos burocracia
Em audiência no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), a comissão se reuniu com o chefe da Divisão de Desenvolvimento Agrário, Stanislau Lopes. Na ocasião foi tratado assuntos referentes à emissão, através do Instituto, de um documento que comprove a titularidade da posse da terra para os agricultores assentados que desejam acessar o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). “Através deste documento será possível desburocratizar o envio dos projetos de habitação junto a Caixa Econômica Federal. Será uma importante conquista para os agricultores”, afirma Bexiga.

Redução de contrapartida
Já na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, os vereadores se reuniram com o diretor do Departamento de Desenvolvimento Agrário, Jaime Martini. Na pauta da reunião foi discutido a questão das contrapartidas que o município deveria colocar em projetos de infraestrutura que foram conveniados com o estado. O valor do investimento do município que seria de 25% foi reduzido para apenas 6%. “Essa redução representam muito para um município como o nosso, cuja à arrecadação é baixa”, analisa Bexiga.